Pular a Cerca

No Brasil usa-se uma expressão muito interessante sobre infidelidade. Essa expressão é : “Quero pular a cerca“. É uma expressão como tantas outras, mas que demonstra de uma forma bastante pictórica o ato de infidelidade.

Por vezes as pessoas estão confortáveis com a sua relação, gostarem imenso do seu companheiro(a), adorarem o sexo e o físico, no entanto há sempre a tentação de olhar para alem da cerca. Há sempre a tentação para  olhar para as oportunidades que existem fora do nosso perímetro e obviamente que somos sempre assaltados por uma enorme vontade de saltar a cerca e ter sexo com outras pessoas.

Todos os dias nós nos cruzamos com pessoas, e é inevitável, que apesar de estarmos felizes com a nossa relação, temos uma vontade incontrolável de “pular a cerca” e ir atrás daquela pessoa que se cruzou connosco e nos deixou loucas de desejo. Todos os dias sentimos a necessidade de pisar o risco e ir em buscas de novas aventuras, explorar outros corpos e outras formas de fazer sexo. Pular a cerca é um eufemismo que descreve muito bem o sentimento de todos os humanos. Uns conseguem ter a coragem de enfrentar os seus desejos e saltar a cerca, porém outros ficarão só pelos desejos.

Você já pulou a cerca ou gostava de pular ?

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1 thought on “Pular a Cerca

  1. Em primeiro lugar, acho interessante este tipo de tema, porque, na verdade, não se pode encontrar uma única solução para diferentes problemas, e ainda acresce, o facto de ninguém ser exemplo para ninguém, mas tão só, quando lhe convém!

    Em segundo lugar, a infidelidade ou a falta de lealdade só existe, quando numa relação, o amor tornou-se num fóssil enterrado nas profundezas daquela mesma relação, e por isso, a única forma de o reviver é mesmo encontrar um (a) arqueólogo (a) capaz de descobrir e tratar aquele fóssil de uma forma bem cuidada para não o destruir.

    Porém, será justo ser-se infiel ou desleal?

    Juridicamente, um matrimónio é um contrato que contém, em si mesmo, obrigações sinalagmáticas, em que cada lado tem obrigações um para com o outro e, assim sendo, verificando-se o adultério, não deixa de ser uma violação àquele contrato, pois uma das obrigações que cada nubente contraiu foi a fidelidade para com o outro, o que, legalmente, existem consequências, inclusive, do foro de indemnização cível a favor de quem foi lesado no matrimónio.

    Não obstante, toda aquele excerto jurídico, a pedra de toque está na consciência de cada um, porque, por exemplo, para alguém trair outrem porque foi traído, não deixa de responder a uma questão que lhe provocou tristeza e frustração, criando ela, um ambiente e uma vivência igual a que foi vitima, e agora pergunta-se; será que por vingança o sabor, a final, é doce ou amargo?

    Assim sendo, não sou nenhum exemplo, nem um guru nesta vida mundana, mas, presumo que, muita mulher ou muito homem que muitas vezes pensou no momento em que estava a trair no porquê é que o seu ( sua) legitimo (a) companheiro (a) não possui tamanha capacidade de o (a) excitar, como o (a) seu (sua) amante, pois a conseguir, seria bem melhor com ele (a), pois o amor dá vida ao sexo, ao contrário da paixão que é sua madrasta.

    Por tudo isto, e é claro que havia muita coisa por dizer, e por contestar, só lamento o facto de que, viveram felizes para sempre, afinal não é como se conta nas histórias infantis, pois viveram felizes para sempre, cada um com o seu amante!

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